Da Paz à Prontidão: Por que Jesus mudou a estratégia dos discípulos em Lucas 22?
"Mas agora quem tem bolsa, tome-a, e também alforge, quem não tem espada venda o seu manto, e compre uma."
Lucas 22, 36
Segundo a IA do Google, a Gemini:
"Lucas 22:36 é uma passagem bíblica em que Jesus instrui seus discípulos: "Agora, porém, quem tem bolsa, pegue-a, e faça o mesmo com a sacola; e o que não tem espada, venda a sua capa e compre uma". Essa instrução, que se segue à refeição da Páscoa e precede a sua prisão, é frequentemente interpretada de diversas formas, incluindo a necessidade de autodefesa em um momento de perigo iminente ou como uma forma de cumprir as profecias sobre ele ser tratado como malfeitor.
- Contexto na Bíblia: A instrução de Jesus ocorre em um momento de transição para seus discípulos. Eles estão se preparando para a sua ausência física e para os perigos que virão, e a passagem enfatiza a necessidade de se prepararem para os tempos de dificuldade que se seguirão.
- Interpretações:
- Autodefesa:Alguns interpretam o versículo como uma instrução para os discípulos se protegerem. Eles precisariam de espadas para se defender contra criminosos ou ladrões que poderiam encontrar em suas viagens missionárias.
- Cumprimento de profecia: Outros argumentam que o versículo foi dado para cumprir uma profecia específica de que Jesus seria tratado como um criminoso, e a posse de espadas pelos discípulos era para que se parecessem com bandidos aos olhos da sociedade.
- Prontidão e vigilância: Uma interpretação alternativa é que a posse de espadas era um símbolo de prontidão e vigilância, em vez de um incentivo à violência. Isso indicava que a época de inocência e proteção de Jesus havia chegado ao fim, e eles precisavam estar preparados para as provações que viriam.
- A reação dos discípulos: Os discípulos responderam que tinham duas espadas, e Jesus replicou: "Basta!". Essa resposta é crucial, pois sugere que o número de espadas não era o objetivo final. Alguns veem isso como uma forma de concluir a discussão sobre as armas, enquanto outros interpretam como o suficiente para o cumprimento da profecia mencionada anteriormente."